Volúpia (Victor Chaves)
Pode o corpo da felicidade
Concentrado numa xícara de café
Ou simples como tal
Ser motivo feliz, sem se notar que o é
O da audição
Para quem não aprecia o silêncio
Enquanto não escolhe o que escuta
Nem pensa no que diz
Em casa, na mata, na labuta
O do olfato
Para quem respira
Sem saber do ar puro e das flores
Sem sentir diferença
Entre fragrâncias e odores
O da visão
Para quem não quer ver
Às claras, em todos os lados
O que os olhos abertos veriam
Mesmo estando fechados
O do paladar
Para quem não sente o sabor
Do alimento, da água, da fé
Enquanto, no orbe apressado
Vagueia, quase de ré
O do tato
Para quem viveu e morreu
Sem jamais ter notado
O toque tênue da luz
Do sol, do lençol, do ser amado
Ou simples como tal
Ser motivo feliz, sem se notar que o é
O da audição
Para quem não aprecia o silêncio
Enquanto não escolhe o que escuta
Nem pensa no que diz
Em casa, na mata, na labuta
O do olfato
Para quem respira
Sem saber do ar puro e das flores
Sem sentir diferença
Entre fragrâncias e odores
O da visão
Para quem não quer ver
Às claras, em todos os lados
O que os olhos abertos veriam
Mesmo estando fechados
O do paladar
Para quem não sente o sabor
Do alimento, da água, da fé
Enquanto, no orbe apressado
Vagueia, quase de ré
O do tato
Para quem viveu e morreu
Sem jamais ter notado
O toque tênue da luz
Do sol, do lençol, do ser amado
FONTE: Instagram @vcoficial
Victor , vivo e sensorial
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