Um dos maiores eventos do ano vai começar cedo, com o talento da cantora que conquistou o Brasil e traz a Teresina o show “Bicicleta, Bolos e outras alegrias”, baseado no 5º CD da cantora.
Depois de Vanessa, Victor e Leo sobem ao palco. A dupla, que chegou recentemente dos EUA, promete uma noite inesquecível para os teresinenses.
Na sequência, no camarote, a Banda Sambô com seu jeito particular de fazer a festa, bem pertinho do público, e no palco, Forró Real.
Considerado o maior evento já realizado no estado, o show O evento tem parceiros importantes, como a L. Moto Kasinsky, Armazém Paraíba e Energético Black Roots e apoio da Celebração Eventos.
Para conferir o megashow,as últimas unidades de ingressos estão á vendo no www.ingressosky.com.br e ainda na sede da Kalor Produções, no Riverside, na Banca do Zezinho e L.Moto Kasinski.
Em entrevista, a dupla Victor e Leo falou sobre as regravações de músicas que marcaram suas vidas. “Só que a gente sempre faz uma releitura. A gente gosta de colocar a digital, de diferenciar, fazer o trabalho com originalidade, independente de ser da gente ou de outras pessoas”, diz Leo.
Confira a entrevista.
Vamos falar um pouco das regravações de vocês, como “Sexy Yemanjá”, para saber da escolha dessas músicas. Queria que vocês comentassem um pouco isso.
Leo: Em quase todos os discos, nós fizemos alguma regravação, com exceção do álbum “Borboletas” que foi 100% autoral. Desde “Ao Vivo em Uberlândia”, em todos os outros trabalhos, tivemos alguma regravação.
Por termos cantado muito em bares, durante 15 anos, temos muitas músicas que marcaram nossas vidas, nossas carreiras, que fizeram parte da nossa história com que temos uma relação de amor .
Todas as músicas que nós regravamos têm essa história, inclusive “Sexy Yemanjá”, que cantamos em bar durante muito tempo, em 92 e 93, porque foi o tema de uma novela quando estavamos começando a cantar.
Um dia, no estúdio, o Victor a estava dedilhando no violão, enquanto fazíamos os arranjos e produzíamos um CD e tivemos a ideia: por que não regravar? A geração mais nova não conhece, Pepeu Gomes e Tavinho são grandes compositores, que adoramos a música, vamos fazer!
Só que sempre fazemos uma releitura. Nós gostamos de colocar nossa digital, de diferenciar, fazer o trabalho com originalidade, independente de ser nosso ou de outras pessoas. Isso aconteceu também com “Fuscão Preto”, que lembra muito nossa infância, e “O Doutor e a Empregada”, um clássico que ficou conhecido com o Trio Parada Dura.
E aí foi quando o Victor teve a ideia de fazer, no pout-pourri, um medley com a junção dessas duas músicas (O Fuscão e a Empregada).
Victor: Das 12 faixas, três são regravações: “Sexy Yemanjá”, esse medley que o Leo citou e o terceiro foi um medley de 2 guaranias: “Passe Livre”, que Teodoro e Sampaio gravaram e a gente ouvia isso muito, e “Se Eu Não Puder Te Esquecer”, do Moacir Franco, que também se tornou famosa na voz de João Mineiro e Marciano.
As regravações – assim como as composições – não partem de um princípio mercadológico, partem de um princípio de emoção, história e identificação com a música.
Todas elas representam fases e gravamos mesmo que elas já tenham sido gravadas muitas vezes, como a “Telefone Mudo”, do disco “Ao Vivo em Uberlândia”, porque elas ficam do nosso jeito.
Leo: A coisa funciona assim: a gente vai gravar um disco, aí chega um compositor com uma canção, que tem a cara do mercado. A gente pode achar a música muito boa, mas não a gravamos logo de cara, primeiro a gente canta a música, vai pro estúdio, coloca o violão, se aquilo tudo que emociona a gente grava.
Victor: É por isso que a gente nunca vai ter uma faixa predileta num disco. As que entram em um álbum são igualmente preferidas.
Então, como vocês fazem para escolher a faixa de trabalho?
Leo: Nós nunca escolhemos, vamos por eliminação. E a que sobrar vai ser. Eu, particularmente, faço muita pesquisa, com familiares, amigos, funcionários, eu gosto muito de perguntar a opinião deles.
Victor: Esse disco é dirigido, produzido e arranjado por nós. Inclusive mixado. Até a capa produzimos. Então, temos muito envolvimento com o disco e quando isso acontece você precisa de um ouvido externo. Nesse caso, a canção que melhor expressaria o nome do disco, era “Amor de Alma”, não pela música, mas pelo título. Não dava para chamar esse disco de outro nome.
FONTE: MEIO NORTE