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terça-feira, outubro 29, 2013

IG - Victor & Leo lançam 11º CD e aderem ás redes sociais: "Serve com companhia na estrada"!

Victor e Leo acabam de lançar o “Viva por Mim”, 11º álbum da carreira dos artistas. Se o “Ao Vivo – Floripa” já mostrava a dupla transitando em diversos ritmos, esse mostra ainda uma outra faceta dos irmãos. “Eu diria que é uma forma mais escancarada de mostrar as fontes que a gente bebeu de música. Ele mostra outros ventos, que sempre sopraram pra gente. Hard Rock, R&B, Black Music…”, explicou Leo, que, pela primeira vez, se arriscou como compositor de algumas faixas.

O álbum conta com 13 canções. Entre elas, as mais dançantes são “Amor.com” e “Conheço pelo cheiro”. As batidas mais pesadas podem ser ouvidas – e sentidas – em “Tudo com você” e, principalmente, em “Eu vim para te buscar”, canção em parceria com Bruno e Marrone, que deve ser a próxima de trabalho do álbum.

O romantismo da dupla segue em “O tempo não apaga” e “Na linha do tempo”, faixa que já vem sendo trabalhada. E, para que gosta dos irmãos cantando clássicos como “Vida Boa”, eles matam a saudade com “Tudo Bem”, com Almir Sater (que está entre as melhores do CD). Nessa faixa eles mostram que, mesmo com tanta inovação e vontade de repaginar, a raiz da dupla acaba falando mais alto.

iG: Antes de lançarem o CD vocês afirmaram que esse seria um trabalho diferenciado, com uma ideia renovada. Hoje, como definem esse álbum?
Victor: É uma mistura do que a gente sempre fez, porém com uma cara um pouco diferente no sentido de sonoridade. A gente sempre misturou muito, sempre teve uma cadência claramente mista, heterogênea. Por isso que muita gente sempre confundiu nosso estilo com tudo. E a gente sempre disse que nosso estilo é nosso estilo. Continua sendo. Mas é obvio que esse disco traz essa mistura de maneira mais elétrica.

Leo: Eu diria que é uma forma mais escancarada de mostrar as fontes que a gente bebeu de música. Ele mostra outros ventos, que sempre sopraram pra gente. Hard Rock, R&B, Black Music… Mantendo o que a gente sempre teve. A nossa essência está no romantismo. Mas esse disco escancara. Ele ousa. A intenção nossa é repaginar mesmo.

iG: Por terem essa intenção de repaginar, você já estavam prontos para receber críticas, certo? Já ouvi alguns comentários, por exemplo, de que algumas canções estão lindas, mas não são a cara de vocês.
Leo: Qualquer mudança brusca que você tenha na vida, tanto na pessoal quanto profissional, você põe a cara a tapa. E, quando você põe a cara a tapa, está preparado para receber um sim ou um não. Então não me incomoda, definitivamente, as críticas. Até porque, pelo o que vejo, são mínimas.

Victor: A maioria é positiva. É diferente, mas é Victor e Leo. A maioria entendeu muito bem o trabalho, absorveu bem. Se não fosse, também…Tudo bem.

Leo: Foi um disco muito ousado. Algumas pessoas brincavam que foi um tiro no escuro. Não. A gente sabia onde estávamos atirando. Acho que essa questão de as pessoas falarem que é legal, mas não é Victor e Leo, está muito ligada ao preconceito. Você, por ter feito um determinado estilo de 2006 até 2012, não pode mudar em 2013. O que acontece na música sertaneja hoje é a mesma coisa. Falam que se não fizer o que se fazia nos anos 80, que é viola, sanfona, aquelas levadas mais rancheiras, não é música sertaneja. Eu já vejo com outros olhos. É uma evolução da música sertaneja.


iG: Victor, você comentou que se o pessoal não gostar, tudo bem. Muito artista afirma que, o que canta, não é exatamente o estilo que gosta, mas toca porque é aquilo que o público quer ouvir ou o que a gravadora e as rádios pedem. Você não se importam com isso, então?
Victor: O artista que não faz o que ele quer ou o que aprova, está sendo fake. Não sei que artista é esse. Se você gosta de ouvir um artista que não é aquilo que ele faz, você ouviu o que ele fez, mas você não ouviu que ele é. Não é nem um pouco sincero. Todo mundo tem direito até de não ser sincero. Mas no caso da gente, a gente procura ser.

iG: Leo, e seu momento compositor? Teremos mais canções suas pela frente?
Leo: Não tenha dúvida. Não paro mais de compor. Tenho mais de 40 letras escritas em meu laptop pra fazer melodia. Nunca fui de escrever. Comecei de três anos para cá. Senti uma necessidade de expor minhas emoções, minhas vivências amorosas, do passado e do presente. Resolvi me experimentar. Estou super feliz e realizado com isso, porque as pessoas entendem. Só estou começando, me experimentando ainda.

iG: Como foi a escolha de convidados para o CD?
Victor: Partiu do Leo…

Leo: Meu irmão esteve junto comigo o tempo inteiro. Na verdade o que aconteceu de eu estar mais presente, foi porque as primeiras músicas que eu produzi e fiz os arranjos, fizeram uma curva um pouco mais acentuada para outros estilos. O Victor, então, falou: ‘você devia continuar fazendo, porque se eu começar a fazer as minhas, não vai ficar um disco homogêneo’. Mas tudo o que eu venha a fazer tem muito do 

Victor. São 21 anos cantando juntos. Mas sobre os convidados, o Almir Sater é um grande ídolo, que nos influenciou muito. Foi uma escola pra gente. Jorge e Mateus foi uma coisa também que a gente já queria fazer há algum tempo. É uma dupla que a gente admira, é referência hoje para o mercado inteiro. A outra parceria foi com Bruno e Marrone, que é uma dupla que a gente admira há muitos anos. Quando mostramos a música, o Bruno ficou meio em dúvida.

Leo: Exato, no primeiro dia ele ficou assustado. Achei que ele não fosse querer gravar, não (risos)

iG: Em recente entrevista pro iG, o Sérgio Reis lembrou da música que você deixou com ele e ele não gravou… (Confira aqui entrevista completa com Sérgio Reis)
Victor: Ele tem a versão dele e eu tenho a minha (risos)

iG: Então conta a sua versão dessa história.
Victor: Na verdade, o caso com o Sérgio Reis era diferente de tudo. Não queria que ele gravasse só porque ele era um artista de sucesso. Tive acesso a outros artistas e não levei música nenhuma. Já tínhamos nos encontrado com Sérgio em Minas. Aí nos reencontramos e gravei umas cinco músicas e deixei um CD. Como o Sérgio era um cara que a gente ouvia quando a gente era garotinho, ele era uma espécie de herói. Não era a história do Batman ou do Superman, era o Sergião com espingarda, uma faca na bota, num vagão de trem. Estava no nosso inconsciente sonhador. Deixei o CD para ele lá. Acho que ele não ouviu, deve ter esquecido. Aí, um dia, o filho dele ouviu e reconheceu que estava naquele disquinho ‘Vida Boa’ quando começou a estourar. Tipo cinco anos depois. Aí meu celular já não era o mesmo. Ele inventa outra história, que não deixei o telefone, sei lá mais o que (risos). Encho o saco dele.

iG: E vocês, escutam todas as canções que recebem?
Victor: é muita coisa…

Leo: Eu escuto quase tudo, porque tem umas músicas que você escuta a primeira frase e já pula para outra. Mas tudo o que chega no escritório procuro escutar. Sempre faço um laboratório.


iG: Vocês agora estão assíduos no Instagram, em especial o Leo. Isso é para se aproximar mais dos fãs?
Leo: Não sei definir, mas tem a ver com o que você falou. Às vezes estou no hotel sozinho, depois do terceiro ou quarto dia, e você fica naquela solidão total da estrada, que você sai do palco e segue para o hotel, entra no avião, e vai para o palco, aquela coisa cercada. Você acaba ficando meio isolado, não tem muito contato, família longe, amigos longe. Hoje, para mim, esse lance da internet serve como uma companhia. Mas vem também dessa mudança geral que a gente teve, tanto no show, quanto na sonoridade, talvez um pouco no visual. É uma mudança interna.

iG: Sobre essa questão de mudança no visual, como você tem recebido as críticas?
Leo: Quando são positivas eu até paro para escutar. Mas quando são maldosas…

Victor: ou boatos…

Leo: É, ou boatos, é uma coisa que eu escuto e finjo que não escutei, vejo e finjo que não vi. O que acontece é uma mudança interna. Uma mudança minha. De alguns anos para cá, venho mudando a forma de lidar com as pessoas, de enxergar o ser humano. Amadureci. Tudo mudou. Principalmente o lado de me comportar. E isso refletiu naturalmente no visual. Não me sentia mais bem usando o que eu usava antes. Então comecei a procurar coisas novas. Me sinto bem assim. É o que eu tenho para dar hoje. Mas tem tudo a ver com a mudança musical, engloba uma série de coisas.

iG: Engloba também esse lance de ter começado a escrever?
Leo: Tem tudo a ver. Mas acho que o interessante em dizer é o seguinte. As pessoas falam: ‘poxa, você deixou de ser o Leo simples que eu conhecia’. Não acho que a simplicidade está nas vestimentas. Está na alma, na forma de você tratar as pessoas, lidar com as pessoas, se relacionar. A sociedade tem mania de julgar. Estou cansado de ver nego de terno e vestido bem, mulheres vestidas todas certinhas, que se você puxar a ficha delas, não vai gostar muito. Não me importo hoje em dia com nada do que eu vejo. Até porque nossos olhos são muito mais cegos do que a gente imagina.

iG: Victor, esse CD tem música para a Claudia Swarovski, o anterior tinha para a Laura Muller, nos outros, acredito que tenham outras canções para outras mulheres que passaram na sua vida. Quando a gente termina relacionamentos, a primeira reação é jogar tudo fora, rasgar lembranças e você não pode fazer isso, porque a música continua sendo seu trabalho. Como você leva isso? O que fica para você?
Victor: Eu não vinculo tudo dessa maneira. Porque a música, para mim, é só o resultado de uma transformação. É transformar um sentimento, um senso poético, um senso romântico em música. Depois de um tempo, essa música perde a característica de onde ela tenha surgido. Hoje, quando canto “Borboletas”, estou cantando uma música que parece que nem fui eu que compus. Não me lembro todas as vezes em que a canto, porque eu a fiz ou quem é que estava no contexto. A partir da nossa relação apareceu uma música, mas ela vai ter papel independente da gente. O papel depois que for gravada, é cultural, é artístico. E só voltando ao quesito de rede social, não é que eu não poste tanto, mas somos muito diferentes. Tenho um jeito de lidar com isso. Você já entrou? Viu o que posto?

iG: Sim. Você sempre coloca uma foto de natureza e um texto enorme, em forma de poemas. O Leo já gosta mais de mostrar o dia a dia…
Leo: (Para Victor) Você não gostava de rede social, começou a gostar há pouco tempo. Você mudou muito, começou a gostar.

Victor: Continuo não gostando dentro da visão que eu tinha. Eu jamais teria rede social para (Victor pega o celular, faz que está tirando um foto de si, sorrindo)… e coloco, “bom dia, gente amiga”. Isso não vai dar pra mim. Tem um monte de gente que gosta, não tem problema. Mas isso não é para mim. Eu queria ter uma ferramenta. Quando me separei, houve uma questão que envolvia a possibilidade de alguém inventar uma história para a gente. Foi a minha rede social o vetor de uma causa que estancou isso. Até que pensei, vou dividir alguns poemas, pensamentos, coisas que possam instigar. Houve até quem dissesse: “ih, você não vai ter nenhum seguidor”. Até que tem bastante gente chegando lá.

iG: Ainda sobre essa questão de rede social, o fã pode falar mais o que quer. E os que não são fãs, podem ir até lá para criticar diretamente. Isso não incomoda?
Victor: Quando alguém fala merda eu bloqueio, o Instagram é meu.

Leo: No meu também. Quando alguém opina de uma forma positiva, faz uma crítica com respeito, com educação. Deixo lá, não tem problema. Mas quando vejo que tem maldade, negativismo, às vezes até respondo.

Leo: Particularmente critiquei muito o mercado. Eu disse que o mercado estava completamente prostituído. Acho que isso não mudou ainda, continua talvez um pouco mais prostituído. Sobre essa leva de artista novos, o que se faz hoje em termos de arte, música, conteúdo, o que tenho a dizer é que respeito tudo o que se faz, mas nem tudo ouço no meu carro. Posso não escutar determinado artista, mas sei que o cara está colocando dez mil pessoas na frente do palco. Se ele está fazendo bem para aquelas pessoas ou não é uma responsabilidade dele. Não cabe a mim julgar.

iG: Vocês foram indicados pela quinta vez ao Grammy Latino de Melhor Álbum. Acham que agora vocês trazem o prêmio para casa?
Victor: Não acho nada. Você imagina quantas centenas de milhares de artistas que existem e, a cada ano, quantos aparecem. Então você ter o quinto álbum indicado na sua carreira, é de um incentivo, de um primor muito grande. Agora, depois que você tem quatro indicados e não ganhou, o quinto você não precisa esperar nada (risos). Deixa andar.

Leo: Acho que esse ano vai dar. Já comprei até duas garrafas de vinho para comemorar. Acho que vai dar (risos).

iG: O Leo está mais otimista, heim?
Victor: Não sou pessimista, não acho que não vá ganhar. Mas eu achar que eu vou, também…Premiação é isso. Já assisti da cadeira premiações nas quais eu nem fui indicado, mas que eu sabia bem dentro da minha crítica pessoal, quem deveria. Entre quem deveria, se não ganhasse vinha um segundo. E um terceiro. As outras opções, nem cogitava. Entre elas, essas últimas eram as que ganhavam.

Leo: Comprei vinhos excelentes, para comemorar mesmo. Mas eu garanto uma coisa. Ganhando ou não, vou tomar as duas garrafas (risos).

Victor: Também comprei duas. Uma vou jogar na cabeça dos juízes. A outra vou beber pra esquecer.


FONTE: IG / Por Marília Neves.

CD Viva Por Mim - Faixa a faixa!

Conheça mais sobre as faixas do"CD Viva Por Mim" acessando - AQUI


FONTE: Facebook / YouTube: Victor & Leo

Victor & Leo estarão no Show de 16 anos da Nativa FM São Paulo - dia 24 de Novembro!


Devido ao grande sucesso do Show 16 anos Nativa resolvemos fazer mais um!
Dia 24 de novembro!

Garanta já o seu ingresso!

Local do Show : O Caipirão
Endereço: Avenida Elias Yazbek, 2812/2828  - Embu das Artes - Centro - SP
Telefone: 11 4704-2323

Locais de Venda : 

 www.tkt1.com.br

Shopping Light 
Rua Coronel Xavier de Toledo, 22 – Centro – na entrega de prêmios da Nativa

O Caipirão
Avenida Elias Yazbek, 2812/2828
Embu das Artes - Centro - SP
Telefone: 11 4704-2323

Lucas Tabacaria - Shopping Campo Limpo 
Estr.do Campo Limpo, 459 - Loja 308 - São Paulo - SP
Telefone: 11 5819-1188

Loja GE E PAM
Praça João Pessoa, 37 – Centro – Itapecerica da Serra - SP
Telefone: 11 4667-9325

Calçados Antunes 
Rua Senador Feijó, 177 - Centro Cotia
Telefone: 4243-9580

Grilo Pneus - 4786-5812
Rua Tesouro, 710
Centro – Taboão da Serra

Maiores informações acesse: www.ocaipirao.com.br


FONTE: Facebook Nativa São Paulo

Fotos Instagram - Leo esportista!!!

Depois do pedal com um calor escandaloso,fomos obrigados a ir pra água!!Êta vidinha maisomênosô!!!!Ótimo dia moçada!!!
Hoje pela manhã rolou pedalada rural!!!Grande companheiro Rui!!Pragramástico!!!


FONTE: Instagram @leoczsp

Promoção valendo ingressos para o show de Victor & Leo em Boa Esperança/MG dia 15/11!


Quer ganhar ingressos para assistir os shows compartilhe (aqui) e marque seus amigos, quanto mais compartilhar mais chances você vai ter.

Sorteio: 12 de Novembro - Terça-Feira.


Extra Globo - Victor e Leo se inspiram em seus amores para compor músicas de ‘Viva por mim’!


Um ano depois de lançar um disco ao vivo, a dupla Victor & Leo voltou ao estúdio para gravar “Viva por mim”, com 13 faixas inéditas (preço médio: R$ 20). O romantismo é mais uma vez marca registrada, e ganha um toque pessoal: os irmãos se inspiraram em histórias próprias para compor duas das canções.

— Fiz a música “Viva por mim” para minha mulher. Tive um sonho forte com ela, acordei e comecei a escrever a música como se estivesse vendo-a de outro lugar — conta Leo: — Tatianna (a mulher) não parava de chorar quando ouviu as primeiras vezes. Hoje, ela adora!

Victor, em um vídeo no YouTube, explica que “O que tens” foi feita para sua ex-mulher Claudia Swarovski, quando eles ainda nem eram namorados. A letra primeiro era um poema. Só depois o cantor colocou a melodia.


Além das canções românticas, há aquelas mais animadas, como “Guerreiro”.

— Contamos com a participação de Jorge & Mateus. A canção fala sobre ir além e futebol, lembrando minha infância. Era apaixonado pelo esporte — diverte-se o sertanejo.

O álbum, o 11º da carreira, ainda tem outras participações.

— Gravamos “Eu vim te buscar” com Bruno & Marrone, e “Tudo bem” com Almir Sater. Eu e o Almir nos conhecemos porque criamos gado, e um dia convidei-o para gravar — afirma Leo.

O primeiro projeto de divulgação de “Viva por mim” foi um corpo a corpo com o público em uma estação de metrô no Rio este mês.

— Foi uma surpresa ousada. É muito bom poder chegar perto dos fãs — diz o cantor.


FONTE: Extra Globo / Por Aline Bonatto

Victor & Leo - O Que Tens (Oficial Letra & Cifra)!



O Que Tens
(Victor Chaves)

Tens a lua
Tens a rua
Tens a minha
E a tua
Alma nua
Tens o mel
Tens o véu
Tens à sombra
De um chapéu
O céu
Tens meu suspiro
Tens tudo em que me inspiro
Tens o beijo
Que eu respiro
E prefiro
Tens o frescor
Tens o calor
Tens o que tenho
E o que tenho te dou
Tens meu amor

CD "Viva Por Mim" já disponível: http://som.li/vvpmm
Baixe o CD no iTunes: http://som.li/18JZsCt


FONTE: YouTube: Victor & Leo

O Dia - Vida na Viola!

Criados ouvindo música sertaneja, Victor & Leo hoje misturam Almir Sater com Guns N' Roses

RICARDO SCHOTT

Rio - Eagles, Guns N’ Roses, Iron Maiden, Stevie Ray Vaughan, Aerosmith. Em meia hora de papo com Victor & Leo sobre o 11º disco da dupla, ‘Viva Por Mim’ (o primeiro pela Som Livre), boa parte da conversa é sobre suas paixões por estes e outros nomes do rock. E sobre as influências que deixaram o disco da banda bem mais pop do que o sertanejo habitual — em canções como ‘Tudo Com Você’, ‘O Tempo Não Apaga’ e ‘Faz Bem Se Apaixonar’.

“Verdade, o lado sertanejo do disco praticamente ficou isolado em ‘Tudo Bem’”, diz Victor, referindo-se à canção que traz vocais e viola do veterano Almir Sater. Leo, que tomou a frente na produção do álbum (e também escreveu a maioria das músicas, pela primeira vez), fala mais: “Escutamos música sertaneja desde crianças, mas somos apaixonados por blues, rock. Quisemos dar uma mudada no som”.


Tem sertanejo ali, sim: ‘Viva Por Mim’ tem, além de Almir, participações de Jorge & Mateus (no forró futebolístico ‘Guerreiro’) e de Bruno & Marrone (na balada ‘Eu Vim Pra Te Buscar’). Mas é inegável que o lado pop da banda aparece mais em baladas pesadas e solos de guitarra misturados com violões.

“Acho que nosso CD poderia ser colocado na prateleira da música folk. Sempre curtimos isso, assim como a própria música country”, conta Victor. “Sempre ouvimos: ‘Isso é rock ou sertanejo?’. Vai ver somos sertanejos tocando rock ou roqueiros tocando sertanejo!Sempre bebemos dessa fonte de Eagles, Eric Clapton, misturar isso com sertanejo é como colocar uma gota de cachaça na limonada!”, brinca o irmão.

Victor, por sinal, é crítico em relação ao estilo e crê que “hoje tem muita coisa sendo chamada sertanejo que passa longe disso”. Opa, mas de quem você está falando, Victor? “Ah, nem citaria ninguém. Alguém pode se sentir mal com isso, pode criar brigas. E não adianta você falar quando uma massa inteira aceita uma ideia, mesmo que falsa”. 

Os dois se recordam de um roqueiro que virou fã deles. “A gente sempre encontrava o Chorão (vocalista do Charlie Brown Jr., morto em março deste ano) e ele falava que era nosso fã. Não entendíamos”, lembra Victor. Leo completa: “Um dia ele falou: ‘Pô, vocês são cheios de atitude! Fui no camarim de vocês e estava cheio de garrafa de uísque quebrada pelos cantos e tal’. Só que ele tinha entrado no camarim errado! Não era o nosso, não”, brinca Leo.

Os irmãos vivem uma fase de “mudanças internas”, mas na tranquilidade. Victor é que recentemente sofreu abalos com a separação da ex-mulher, Claudia Swarovski, com quem ficou por seis meses. “Quando você passa por algo intenso, fica mais retirado. Tô nessa fase”, diz Victor. A romântica ‘O Que Tens’, do CD novo, foi feita para Claudia. “Quando você se separa, é preciso um tempo de adaptação. Mas somos amigos hoje, ainda bem”


FONTE: O Dia IG.