Grande representante da música sertaneja no Brasil, e lançando seu novo DVD 'Irmãos', a dupla responde às perguntas enviadas pelos leitores de QUEM
Victor e Leo conquistaram o país com suas canções que misturam romantismo, animação e batidas dançantes. Ao todo, os dois acumulam 13 CDs e já venderam mais de 3,4 milhões de cópias em seus mais de 20 anos de estrada. Agora, eles lançam seu mais novo trabalho, o DVD Irmãos, o quarto da carreira. “É o primeiro em estúdio que nós gravamos. Reunimos composições inéditas e sucessos com novos arranjos”, conta Victor. Ao lado de Leo, ele recebeu o repórter Bruno Segadilha para falar sobre o novo trabalho e responder às perguntas enviadas pelos leitores de QUEM. Cada um respondeu a cinco questões.
1. Como é a sua relação com os fãs?
Camila da Silva, Campo Bom (RS)
Victor: É ideológica. Eu enxergo pessoas como pessoas, e não como fãs. Não me coloco como ídolo, mas como artista. Estamos vivendo tempos em que se enxerga o outro nas redes sociais como número. Não agrado público para ganhar votos em uma premiação. Se você gosta da minha arte naturalmente, obrigado, mas isso não é favor, é uma troca natural.
2. Vocês brigam muito?
Ruy Mantovani, São Paulo (SP)
Leo: Há momentos em que temos opiniões diferentes, sobre músicas de trabalho, arranjos... Com o tempo a gente amadurece e aprende a lidar com isso para não prejudicar o trabalho. E tomamos a decisão de dividir a escolha do repertório: é meio a meio.
3. Victor, seu Instagram é fechado. Por quê? Qual o critério para aceitar solicitações para segui-lo?
Janice Lima, Penedo (RJ)
Victor: Ele é fechado para diferenciar quem segue por seguir, alguém que só visita o perfil e outros que continuaram a entrar porque gostaram. Isso também tira o direito de quem está lá só para falar besteira. Não estou nem aí para números. E também não aceito perfis que parecem falsos.
4. Leo, você pensa em ter mais filhos?
Laila Boff, Vitória (ES)
Leo: Estou grávido! Minha mulher, Tatianna, está no quinto mês de gestação. É outro menino, estamos muito felizes! É mais um presente e mais uma responsabilidade. E vai ser bom para a família, vai dividir um pouco a competição entre Antônio (de 4 anos) e Matheus (de 8).
5. Victor, seu relacionamento com a Poli Bagatini pode virar casamento?
Ana Julia Santos, Pirassununga (SP)
Victor: Todo relacionamento de namoro que não pode virar casamento nem deveria ser namoro! Estamos juntos há nove meses e acho que estar com alguém só vale a pena enquanto um fizer bem ao outro. É uma questão de amor próprio.
6. Leo, você é um bom pai?
Teresa Santos, Nova Friburgo (RJ)
Leo: Não carrego culpa, mas uma frustração grande de não poder estar mais presente em alguns momentos. Mas sei lidar com isso e acredito que eles entenderão que o pai está trabalhando de uma forma digna.
7. Já conquistaram tudo o que queriam ou ainda falta algo?
Patrícia Regina Duarte, São Bernardo do Campo (SP)
Victor: Estou sempre querendo melhorar como ser humano e como artista. Quando termino um CD ou um DVD, já estou pensando no próximo. É o que me mantém vivo.
8. O que acham da ascensão das mulheres no sertanejo? E de que cantoras de outros estilos gostam?
Maria Isabella Cruz, Querência do Norte (PR)
Leo: Acho importante o sucesso de cantoras no segmento sertanejo. É legal quebrar esse paradigma, de que é mais difícil mulher fazer sucesso. Das cantoras, adoro Ivete Sangalo. Gosto muito de Maria Bethânia, Marisa Monte e Ana Carolina.
9. Como foi gravar o primeiro DVD e como tem sido hoje?
Idair Santos, Jundiaí (SP)
Victor: Gravar o primeiro DVD (em 2007) foi como provar um chocolate pela primeira vez: eu me empanturrei. Tive muito prazer, mas passei um pouco mal depois, foi tudo exagerado. Muitos shows, muitas entrevistas... Hoje, eu sei dosar melhor a medida desse chocolate.
10. Se pudessem voltar no tempo, mudariam algo?
Augusto Naves, Niterói (RJ)
Leo: Não faria nada diferente. Eu e Victor sempre fomos muito viscerais, verdadeiros e naturais com o que a gente sentia, o jeito de cantar, de se portar, as decisões profissionais. Quando você é verdadeiro, segue o caminho que tem de seguir.
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