(Victor Chaves)
Sou fã dos frisos
Sem eles, superfície sem graça
Nas portas, portais
Paredes, roda-pés
Os frisos
Ah, os frisos
Nos carros, jarros
Pias, faixadas, pessoas
Impressiona uma mulher
Com boiseries em alma e corpo
Digo, a graça
Que está na simples aparição
Dos olhos frisantes
Da bondosa malícia
E de seus lambris em círculo
Que legam as curvas
Assistidas de frisa
E que permeiam seus rodameios
Frisos nos cabelos
Que guardam o cheiro da luz
E da paz de quem se deita
E se deleita
Para sentir Deus no toque de suas pontas
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