Filipe Dias e Fernando Shoji.
A dupla sertaneja, Victor e Leo,
concede entrevista com exclusividade ao Super Estrelando, que hoje destaca os
novos projetos da carreira artística muito apoiada e prestigiada por seus fãs.
Confira conosco a entrevista.
Juan Miguel: Vocês que são uma dupla sertaneja
de sucesso de irmãos cantores, compositores, arranjadores e produtores.
Compartilhem conosco, como é idealizado e inspirado o projeto de cada lançamento
de um novo álbum sertanejo de vocês?
Victor Chaves: Acredito que a cor
de qualquer trabalho artístico parta de referências de quem o cria, aliando-se
a isso, a criatividade, que é o que dará os ares da originalidade. Como temos
referências diversificadas, que vão, desde a música sertaneja de raiz, em que
ouvíamos Sergio Reis, Renato Teixeira, Almir Sater, Milionário e José Rico,
entre outros, até Dire Straits, JamesTaylor, Neil Young, etc. Para tanto, nosso
processo de criação passou a ter uma cara que mescla a música sertaneja com o
folk, o rock, o pop e o romântico. Cada álbum representa uma fase diferente em
relação à nossa forma de sentir e de expressão. Mas como somos muito diferentes
um do outro, procuramos mesclar as idéias alternando os arranjos e
complementando as fases de gravação, mixagem e finalização.
Juan Miguel: Os fãs querem saber:
qual a recepção da música sertaneja brasileira no exterior? Como foi a
experiência da dupla em fazer shows em outros países?
Victor Chaves: Num geral, não sabemos
dizer, pois a música sertaneja, hoje, mais que nunca, é tão diversa, que não se
pode afirmar que uma dupla ou cantor sertanejo esteja inserido no mesmo
universo musical que outro, mesmo pertencendo ao mesmo gênero. Porém, nossa
experiência fora do Brasil foi excelente, em que pudemos perceber, além da
receptividade genuinamente calorosa, o quanto a música tem o poder de aproximar
pessoas distantes de sua pátria a seus entes queridos, apenas por cantar e
ouvir.
Juan Miguel: Leo, como você se sente com
relação ao prêmio, o Grammy Latino?
Leo: Até aqui, foram 5 álbuns
indicados ao Grammy e agora, claro, sinto-me honrado e feliz em recebê-lo.
Juan Miguel: O que você pensa
sobre isso, o que você gostaria de dizer sobre a premiação que vocês receberam?
Leo: Aos que nunca acreditaram em nossa
música, nosso perdão, porque não sabem que ela foi feita para todos, em
processo de doação, fruto apenas daquilo que podemos oferecer. Não há os
melhores para a arte. Há os que fazem com amor. Ao mesmo tempo, desde que
passei a conhecer incontáveis histórias de pessoas acamadas testemunhando
melhoras através da música nossa e de outros tantos, além do não menos
importante prazer de ser puro e simplesmente ouvida num automóvel, percebi que
toda e qualquer premiação não nos pertencerá. Seremos apenas representantes
daqueles que se doaram ao nosso lado, em igualado nível de capacidade, tanto na
montagem de equipamentos quanto tocando, pensando, sentindo, cantando ou
ouvindo. Há muito mais que se fazer e se importar além de momentâneo glamour
associado à mera vaidade. Que o trabalho musical se finque onde músicos não o
usem para se promoverem e sim, usem para promover a música.
Juan Miguel: E você Victor Chaves, o que nos
diz sobre o prêmio?
Victor Chaves: Deixo nosso
profundo respeito aos colegas indicados, com méritos iguais por diferentes
cores, pois esta premiação tão importante, caberia apenas ao representante, não
ao melhor.
Victor e Leo Qual a mensagem de vocês a este
público brasileiro maravilhoso que cada vez mais vem prestigiando o Sertanejo?
Leo: Todos tem uma parcela de
responsabilidade!!Especialmente aqueles a quem chamamos de família, nosso
público, seguidores, fãs do Brasil e do mundo!!Obrigado!!!
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