Não teve para mais ninguém na parada internacional depois dos lançamentos de Bruno Mars e Adele. E não apenas na opinião da crítica especializada, porque os dois venderam muito. Lady Gaga, Kate Perry e Rihanna ou mesmo Justin Bieber e a finada Amy Winehouse, que teve um disco póstumo lançado com sobras de estúdio, acabaram se contentando com o papel de coadjuvantes neste cenário.
Aqui no Brasil, quem bateu marcas foram os astros sertanejos, de Michel Teló a Luan Santana e o mineiro Gusttavo Lima, além da dupla Fernando & Sorocaba. Também mineiros, Paula Fernandes e Victor & Leo também entraram na lista dos mais vendidos. Na praia do rock, tudo muito parecido, com cara de Charlie Bronw Jr., e aí tome NX Zero, CPM 22, Forfun, Restart, Fresno e tantos outros.
Mas nem tudo é feito apenas de astros jovens e apresentáveis, que disputam o título de campeões de popularidade nas feiras agropecuárias e micaretas da vida. Bons discos chegaram às prateleiras das lojas, trazendo um sopro de qualidade a um mercado caótico, com avanço das mídias eletrônicas e queda de vendas dos fabricantes que não se adaptaram às mudanças.
Um fato concreto é que sucesso comercial nem sempre é atrelado a produtos de qualidade estética. Artistas inventados em estúdios e que vivem fazendo shows com playback existem aos montes. O desafio é criar sonoridades originais a partir de um instrumental sem truques ou soltar a voz de verdade, sem retoques do pro-tools e outras ferramentas de estúdio.
FONTE: DIVIRTA-SE NOTÍCIAS.
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